Colam-se corpos nus em ventosas de calor e ardor, em movimentos suaves, sem voz, de mãos que passeiam entre pele e olhares furtivos e viram-se, de frente, em lábios desejosos de paixão, com olhos fixos de calor, libertando as mãos que vagueiam, agora, pelo universo. Encaixam-se, amanham-se, aconchegam-se dentro do corpo que os aperta, em excitação crescente. As pernas entrecruzam-se, irrequietas, em movimentos inconscientes de excitação. Apertam as mãos que teimam não sair. O peito explode em pulsares ritmados de prazer, em frios deleites, de par em par, à medida que pedem o toque das mãos que o domine. Soltam-se gemidos destemidos, sem vergonha, sem dono. Soltam-se em gritos de posse e querer imediato.
Os corpos unem-se em ventosados requintes de movimentos acelerados de excitação, enquanto se gemem ardores, calores, prazeres e viram-se posições de incessantes vontades, em beijos quentes que não param o pranto, dos calores amores dos corpos, que nus, apertam em si a vontade crescente, do êxtase que, cavalgando, se chega, nos olhos que miram de frente, em olhares fixos, sem fuga, dos dois que se encaixam, perfeitos, no orgasmo dos dois.
Abraçam-se instantes, na espera que não tarda, para de novo olharem, os fixos dos dois, olhares que tudo de novo terão, em breves encaixes que de novo serão.